Trabalhos

Síntese e caracterização de complexos de rutênio (II) contendo ligantes vinilidenos.

Eixo Temático: 
Apresentador(es): 
santina maria reb...
Marcio Peres de A...
Resumo: 

Ligantes vinilidênicos são de extremo interesse por serem bons intermediários em reações orgânicas e organometálicas. Esses ligantes são obtidos a partir de alcinos terminais que por tautomeria transformam-se em espécies vinilidênicas sendo essas facilmente estabilizadas por complexação com um centro metálico formando assim complexos vinilidênicos. Dentro desse contexto, nesse trabalho foram sintetizados complexos vinilidênicos contendo os ligantes fosfínicos dppb,dppf e dpephos com fenilacetileno obtendo assim complexos catiônicos ou neutros, dependendo da rota sintética utilizada. Os complexos obtidos foram caracterizados por RMN de fósforo o qual apresentou dois dupletos para os três complexos obtidos e por espectroscopia de infravermelho para confirmar as bandas referentes a coordenação do ligante vinilidênico com o centro metálico . A rota sintética utilizada demonstrou-se eficiente, porém no que diz respeito a pureza de um dos produtos tornou-se duvidosa devido a grande reatividade de complexos vinilidênicos com água.

ANÁLISE DE UMA PROPOSTA PARA O ENSINO DE ESPECTROSCOPIA NUM CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO.

Eixo Temático: 
Apresentador(es): 
Jeremias Borges d...
Júlio Cesar de M...
Fagner Fernando d...
Larissa Fernanda ...
Regiane Gordia Dr...
Elaine Andressa D...
Ademir Krepki Hen...
Resumo: 

Introdução
Recentemente os cursos técnicos integrados ao ensino médio voltaram a ser autorizados. Algumas escolas passaram a oferecer esses cursos de forma integrada a sua infraestrutura. Apesar de sua importância social eles compartilham as mesmas dificuldades nas condições de funcionamento e de manutenção das escolas públicas. Cursos que precisam de laboratório e equipamentos sentem mais estas dificuldades. Um dos temas importantes para a formação de um técnico em química é a Espectroscopia cujos equipamentos de medidas dificilmente são encontrados em cursos oferecidos em escolas de educação básica. Este tema só começou a integrar a formação do técnico após a LDB/1996, em virtude da exigência de ser pós ensino médio1. Por outro lado, Cavalcante e Tavolaro2 propõem a utilização de um espectrógrafo de fácil construção para a inserção do estudo da espectroscopia no ensino médio. O objetivo deste trabalho é investigar a aprendizagem dos estudantes de uma turma do curso Técnico em Química, do turno da manhã, do Colégio Estadual J. R. Borell Du Vernay em Ponta Grossa – PR, em relação ao tema Espectroscopia. Por meio da realização de uma atividade educacional na forma de oficina, os estudantes constroem espectrógrafos3, identificam as imagens de espectros contínuos e discretos e as utiliza para identificar elementos químicos que compõem diferentes fontes luminosas.
Resultados e Discussão
A oficina foi elaborada seguindo a metodologia construtivista de Ausubel, usando o conhecimento prévio da decomposição espectral da luz do sol, e a existência de diferentes fontes luminosas presentes no cotidiano dos alunos. A atividade educacional foi inserida dentro da programação normal da disciplina que tratava estrutura eletrônica dos átomos. Após uma explanação inicial, os estudantes montaram os instrumentos usando basicamente pedaços de CD e papel cartão de face preta. Após a montagem começaram a explorar as fontes luminosas disponíveis: luz do sol, lâmpadas fluorescente, incandescente e lâmpada de vapor de mercúrio. Nas observações dos espectros houve um pouco de dificuldade na localização do espectro, os estudantes acreditavam que estaria na mesma direção da fonte, mas depois perceberam que o espectro formava-se pela dispersão da luz nas ranhuras do CD, e localizava-se nas paredes do espectroscópio. Depois de realizada essa etapa os alunos preencheram uma tabela comparando os espectros observados. Identificaram as cores e a separação entre elas, diferenciando espectros contínuo e discreto. Após nova discussão sobre o que acontecia e quais os fenômenos relacionados aos efeitos observados, os estudantes passaram a observação da luz proveniente da chama dos seguintes sais Cloreto de estrôncio, cloreto de cálcio, cloreto de potássio, cloreto de sódio e sulfato de cobre. Os estudantes fizeram representações dos espectros observados e compararam com as imagens de medidas reais. Os estudantes foram orientados a levarem os espectrógrafos para e observarem fontes como iluminação pública, tela de computador e faróis de carro.
Conclusões
A avaliação da aprendizagem mostrou que é possível utilizar o espectrógrafo para o estudo do tema espectroscopia em um curso técnico em química como alternativa a falta de equipamentos reais. Os estudantes conseguiram associar os espectros observados como assinatura dos elementos que compõem as fontes. Assim, estes alunos podem ir ao campo de estágio entendo todo o processo envolvido na espectroscopia.
Agradecimentos
Aos estudantes do curso Técnico em Química do Colégio Estadual J. R. Borell Du Vernay. Ao PIBID/CAPES/UEPG pelo financiamento do projeto. 
____________________
1Matsumoto, Luciane T. J. e Kuwabara, Izaura H., Química Nova, Vol. 28, No. 2, 350-359, 2005.
2Cavalcante, Marisa Almeida e Tavolaro, Cristiane R.C., Física na Escola, v. 3, n. 2, 2002.
3http://moodle.stoa.usp.br/file.php/1294/Aula_3/Texto_-_Astronomo_Mirim_-_Guia_do_Professor.pdf;acessado em 17/09/2012

Determinação de Enxofre em Ração para Animais de Pequeno Porte por IC e ICP OES, após decomposição por MIC

Eixo Temático: 
Apresentador(es): 
Isis G. Toralles
Márcia F. Mesko
Carla de A. H.
Fernanda B. B. S.
Marcelo G. Crizel
Angélica S. dos Reis
Lucas Schimidt
Letícia S. F. P.
Resumo: 

Determinação de Enxofre em Ração para Animais de Pequeno Porte por IC e ICP OES, após decomposição por MIC
Isis G. Toralles1* (IC), Marcelo G. Crizel1 (IC), Angélica S. dos Reis1 (IC), Fernanda B. B. Schiavon1(IC), Letícia S. F. Pereira2 (PG), Lucas Schimidt2 (PG), Carla de A. Hartwig1 (PG), Márcia F. Mesko1 (PQ) - *isistoralles@yahoo.com.br; marcia.mesko@pq.cnpq.br.
1Centro de Ciências Químicas, Farmacêuticas e de Alimentos, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas-RS.
2Departamento de Química, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria-RS.
Palavras Chave: Enxofre, Ração, IC, ICP OES.

Introdução
Com o advento dos cuidados visando à saúde e o bem-estar dos animais de pequeno porte, é imprescindível o monitoramento da qualidade das rações destinadas à sua alimentação. Dentre os vários elementos que devem ter sua concentração monitorada em ração animal, merece destaque o enxofre (S), o qual está relacionado a obstruções do trato urinário de pequenos animais1.
Alguns dos métodos empregados em determinações de S, incluem análises descritas pela Association of Official Analytical Chemists (AOAC, 2011)2, e pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL, 2008)3. Entretanto, estes métodos apresentam algumas desvantagens como o elevado tempo de análise, e excessiva manipulação da amostra. Neste contexto, métodos que envolvam a decomposição das amostras por combustão, como, por exemplo, a combustão iniciada por micro-ondas (MIC), tem sido estudados visando a determinação segura dos analitos por técnicas variadas4.
Assim, dada a relevância do tema, o presente trabalho teve como objetivo a determinação de S em ração, por cromatografia de íons (IC) e espectrometria de emissão óptica com plasma indutivamente acoplado (ICP OES), após preparo de amostra por MIC, onde foram avaliadas diferentes concentrações de solução absorvedora.
Resultados e Discussão
As amostras de ração, adquiridas no comércio de Pelotas-RS, foram moídas em processador doméstico (MDR 301®, Cadence), secas em estufa (50 ºC/12 h) e preparadas na forma de comprimidos (300 mg). Posteriormente, foram submetidas a combustão iniciada por micro-ondas (Multiwave 3000, Anton Paar), utilizando 50 μl de NH4NO3 (6 mol l-1) como iniciador de combustão, 6 ml de (NH4)2CO3 (10, 50, 100, 200 ou 500 mmol l-1) como solução absorvedora, e pressão de O2 de 20 bar. O programa de irradiação foi de 1400 W por 5 min, seguido de 20 min de resfriamento. Foi decomposto também o material de referência certificado (CRM) NIST 8414 (Bovine Muscle), a fim de avaliar a exatidão do método.
A concentração de S foi determinada em um IC (850 professional IC, Methrom) equipado com sistema de supressão química (833 Supressor Unit, Metrohm). Foi utilizada uma coluna de troca aniônica, e uma alça de amostragem de 100 µl. Adicionalmente, a determinação de S foi feita por ICP OES (ÓPTIMA 4300 DV, PerkinElmer). O comprimento de onda monitorado foi de 180.669 nm.
Os resultados obtidos para as determinações de S estão apresentados na Tabela 1.
Tabela 1. Determinação de S em ração para animais de pequeno porte por IC e ICP OES (n=3).
Concentração de
(NH4)CO3 (mmol l-1) IC
(μg g-1) ICP OES
(μg g-1)
10
50
100
200
500 6202 ± 261
6564 ± 413
6613 ± 376
6766 ± 487
5992 ± 631 6466 ± 260
6960 ± 370
6498 ± 513
6443 ± 419
6618 ± 450
De acordo com os resultados obtidos, pode-se verificar que não houve diferença significativa, quando a solução de (NH4)2CO3, em diferentes concentrações, foi utilizada como solução absorvedora para S, em ambas as determinações. Assim, optou-se por utilizar a concentração de 10 mmol l-1 para as determinações subsequentes devido a menor diluição das amostras, assim como por apresentarem precisão satisfatória. Além disso, nesta concentração, obteve-se concordância superior a 94% com o valor certificado para S, tanto para as determinações por IC quanto por ICP OES, comprovando a exatidão do método proposto.
Conclusões
A MIC, associada à IC e ICP OES, constituiu um método adequado para a determinação de S em ração animal. Cabe destacar que este procedimento de decomposição apresenta algumas vantagens, como rapidez, boa precisão e exatidão, e possibilidade de escolha de solução absorvedora adequada. Além disso, a MIC atende a requisitos preconizados pela “química verde”, devido a um menor consumo de reagentes e menor geração de resíduos.
Agradecimentos
CNPq, Fapergs, Capes, LAQIA/UFSM.
Carciofi, A.C. Revista Brasileira de Zootecnia, 2007, 36, 235.
2Horwitz, W.; Latimer, G. W. AOAC,2011.
3IAL, 2008, 112.
4Krug, F. J. Métodos de Preparo de amostras: Fundamentos sobre preparo de amostras orgânicas e inorgânicas para análise elementar, 2008.

Efeito de nanopartículas de TiO2 na eletropolimerização de 2,3-Benzofluoreno.

Eixo Temático: 
Apresentador(es): 
Rodolfo T. Ferreira
Diego L. Bertuzzi
Alex V. Pedroso
Fabio S. dos Santos
Jarem R. Garcia
Resumo: 

O presente trabalho objetiva a incorporação de nanopartículas de TiO2 em meio ao 2,3-Benzofluoreno via eletropolimerização. Observou-se que a eletropolimerização do 2,3-Benzofluoreno ocorre em 2,50V, e em presença de nanopartículas de TiO2, o potencial é de 2,23V, indicando o efeito catalítico. Os espectros deconvoluídos apontam interação entre as moléculas do polímero com TiO2 através dos deslocamentos de banda e aumento de intensidade. Por fim, a analise de DRX demonstrou que houve inserção de TiO2 no filme devido o desaparecimento do pico 7,4º e a deformação do pico em 8,6º.

Síntese, caracterização e atividade catalítica de complexos com fórmula geral [RuCl2(P-P)(N-N)] e [RuCl(p-cimeno)(N-N)]+

Eixo Temático: 
Apresentador(es): 
Juliana Paula da ...
Marcio Peres de A...
Resumo: 

No presente trabalho foram sintetizados complexos com fórmula geral [RuCl2(P-P)(N-N)] e [RuCl(p-cimeno)(N-N)]+, utilizando um ligante diamina ainda pouco explorado na química do rutênio (N-N = (S)-2-anilinometil pirrolidina). Os complexos obtidos até o momento foram caracterizados por RMN de 31P {1H} e 1H.

Análise química e toxicológica do extrato das sementes de Lupinus guaraniticus (Hassl.) C. P. Sm em ratas.

Eixo Temático: 
Apresentador(es): 
Denise Diedrich
Daniel R. Sant’Ana
Delsi Altenhofen
Gesieli K. Figueiró
Henrique Bridi
Sandro R. Giacomelli

ÁCIDO URSÓLICO, UM POTENTE AGENTE ANTITUMORAL: ESTUDO DA RELAÇÃO ESTRUTURA ATIVIDADE PARA A POSIÇÃO C3-OH

Eixo Temático: 
Apresentador(es): 
Denise Diedrich
Laura C. Vieira
Lucimara N. Comun...
Glória N. dos Santos
Francine Santos
Thayse Freitas
Simone C. B. Gnoatto
Mery S. L. Pereira
Diogo L. Oliveira
Grace Gosmann