Trabalhos

Processos oxidativos avançados ferro-catalisados no tratamento de efluentes gerados na lavanderia hospitalar

Eixo Temático: 
Apresentador(es): 
Rômulo de Oliveir...
Fernanda Sartori ...
Deivid Ismael Kern
Tiago Bender Wermuth
Alexandre Straatmann

Água potável a partir da desumidificação do ar com o uso de energia solar: estratégia de adaptação ao stress hídrico no RS.

Eixo Temático: 
Apresentador(es): 
Fernanda Sartori ...
Rômulo de Oliveir...
Ênio Leandro Machado
Jonas Alvaro Kaer...

Determinação de minerais e compostos fenólicos em extrato aquoso de folhas de Jambo (Syzygium malaccense)

Eixo Temático: 
Apresentador(es): 
Denise Wermuth
Deyse Pegorini
Tatiane Luiza Cad...
Resumo: 

O jambeiro-vermelho é uma frutífera exótica originária da Polinésia e amplamente cultivada em regiões tropicais do Brasil e é utilizada na medicina popular contra a diabetes. Foram utilizados folhas de Jambo, provenientes de Vilhena – RO, onde preparou-se extratos com 1 e 2 g. Para identificação dos ácidos fenólicos utilizou-se sistema CLAE com padrões autênticos dos seguintes compostos fenólicos: ácido gálico, ácido vanílico, ácido cafeico, ácido cumárico, ácido ferúlico, resveratrol e cloreto de cianidina. Os minerais (K, Zn, Cu e Mn) foram determinados por espectrofotometria de absorção atômica, enquanto Na, Li e Fe foram quantificados pela técnica de fotometria de chama. O ácido gálico foi quantificado no extrato de 1 g com 0,312 mg/g e em extrato de 2 g com 0,228 mg/g. Na determinação de minerais não foram identificados Cu e Li, e os demais foram encontrados em grandes quantidades. Os extratos produzidos com 1 g de amostra mostraram-se mais eficientes na extração de compostos fenólicos. Observou-se elevado teor de minerais nos extratos aquosos, tendo os minerais sódio, zinco e potássio apresentado diferença estatisticamente significativa entre os resultados, sugerindo maior eficiência na extração com 2 g de biomassa.

Influência do volume do bloco hidrofílico na auto-associação de copolímero em bloco anfifílico sintetizado a partir de xiloglucana

Eixo Temático: 
Apresentador(es): 
Cony Gauche
Valdir Soldi
Resumo: 

O interesse por copolímeros sintetizados a partir de açúcares aumentou nos últimos anos devido as suas vantagens em comparação a outros copolímeros considerando seu perfil ambiental favorável, baixa toxicidade, por oferecer uma grande variedade de aplicações na área biomédica, incluindo sistemas de liberação controlada de fármacos e biomateriais. Recentemente, um trabalho desenvolvido pelo CERMAV em parceria com a UFSC mostrou a síntese de um cooligômero anfifílico em bloco totalmente sintetizado a partir de oligossacarídeos. O objetivo deste trabalho é o desenvolvimento de uma nova classe de cooligômero em bloco formado exclusivamente por blocos sacarídicos biocompatíveis e biodegradáveis; e avaliar a influência da diminuição do volume do bloco hidrofílico no tamanho e morfologia micelar.
O cooligômero XGO-b-XGOAc foi obtido a partir da modificação regioseletiva de cada um dos blocos a partir de uma reação de aminação redutiva, com auxílio de um sistema de microondas. Em seguida um dos blocos teve suas hidroxilas protegidas, conferindo então o bloco hidrofóbico. Por fim, os blocos foram unidos via reação de cicloadição (‘click chemistry’). Esta reação foi comprovada pela eliminação do grupamento azida do bloco hidrofílico, observada por FTIR e pela presença do pico característico do hidrogênio do grupo triazol, observado no espectro de 1H RMN. A auto-associação do cooligômero em água foi avaliada através da técnica de espalhamento de luz (DLS), onde foi possível observar a formação de micelas a partir de uma concentração micelar crítica na faixa de 0,05mg/mL. Observou-se por microscopia eletrônica em transmissão (TEM) a formação de micelas esféricas com distribuição de tamanho, em número, na faixa de 25 nm (DLS).
Para avaliar a influência do volume do grupo hidrofílico na formação das micelas em água, a enzima beta-galactosidade foi utilizada com o objetivo de remover as unidades de galactose da estrutura do cooligômero, uma vez que o cooligômero sintetizado é formado por uma mistura de oligossacarídeos de xiloglucana com diferentes graus de substituição (DP9, 8 e 7).
Após 5 horas de incubação a 37°C, a eliminação das unidades de galactose foi confirmada por espectroscopia de massa (MALDI-TOF), conferindo uma diminuição do tamanho das micelas de 25 nm para 10 nm, determinada por DLS. A imagem de TEM confirma o resultado obtido, indicando também uma diminuição da polidispersão do sistema.

Geração de Carvão Ativado a partir de resíduos da industrialização da erva-mate e avaliação de sua capacidade adsortiva

Eixo Temático: 
Apresentador(es): 
Chaiane Neumann
Rogério M. Dallago
Luciana D. Venqui...
Jociane Krebs
Mariele S. Do Nas...
Ediana P. Rebitski
Resumo: 

O carvão ativado é utilizado como adsorvente para purificação de águas, remoção de gases, tratamento de efluentes. Desta forma, buscou-se a utilização do resíduo originado na produção de erva mate para a geração do carvão ativado, agregando valor econômico a este sub-produto. Na geração de carvão ativado, foi empregada a ativação física. Os carvões gerados foram analisados conforme o Índice de Iodo e ensaios de adsorção utilizando soluções de azul de metileno, que indicaram uma boa capacidade adsortiva para o carvão ativado produzido a partir de palitos de erva mate.

Influência do método de secagem de quitosana sobre a área superficial

Eixo Temático: 
Apresentador(es): 
Cristie Luis Kuge...
Helton J. Alves
Mabel K. Arantes

Taxa de absorção de água em blendas de amido de mandioca e álcool polivinílico, com incorporação de paracetamol.

Eixo Temático: 
Apresentador(es): 
Elaine de Paula Witt
Alexandre Osmar O...
Patrícia Teixeira...
Resumo: 

Estudos mostram que a utilização do PVA, juntamente com outros polímeros vem sendo usado devido a sua habilidade de formar filmes.O trabalho a seguir tem como objetivo calcular a taxa de absorção de água e coeficiente de difusão em blendas de amido/PVA, com incorporação de paracetamol como fármaco modelo.

APLICAÇÃO DA ESPECTROMETRIA DE MASSAS NA AVALIAÇÃO DE EPA PRESENTE NA MACROALGA ANTÁRTICA DESMARESTIA ANCEPS

Eixo Temático: 
Apresentador(es): 
Bruno Vargas Muchale
Marco A. Z. dos S...
Claudio M. P. de ...
Pio Colepicolo
Daiane Dias
Priscila O. de Souza
Resumo: 

Os ácidos graxos fazem parte de moléculas que apresentam um grupo carboxila hidrofílico ligada a uma longa cadeia de hidrocarbonetos hidrofóbica, tornando-se assim importantes na composição estrutural de membranas biológicas. Dentre os ácidos graxos, destacam-se os ômegas que são considerados compostos funcionais e nutracêuticos. O cis-5,8,11,14,17 eicosapentaenóico (EPA) é um ácido graxo pertencente a família ω-3 e apresenta características benéficas ao corpo humano, tais como, alto poder antiinflamatório, anticoalguante, e vasodilatador, auxiliando também em cardiopatias e em tratamentos para obesidade. Estes compostos não podem ser sintetizados pelo organismo e precisam ser obtidos através de alimentos, sendo por isso, chamados de “ácidos graxos essenciais”. A cromatografia gasosa com detecção por espectrometria de massas (GC-MS) tem sido uma das técnicas mais versáteis para a determinação qualitativa e quantitativa de inúmeras biomoléculas, tais como os ácido graxo. O objetivo do presente trabalho foi à identificação e quantificação de cis-5,8,11,14,17 eicosapentaenóico em Desmarestia anceps Montagne por GC/MS.

Biolubrificante: Uma alternativa sustentável a partir do óleo de cocção transesterificado (Biodiesel).

Eixo Temático: 
Apresentador(es): 
Vinícius Gonçalve...
Victor Hugo Jacks...
Flávio Orlandin
Wagner Menezes
Marcus Seferin
Resumo: 

Os óleos vegetais podem ser empregados como lubrificantes, porém, podem possuir alto grau de insaturações, conferindo baixa estabilidade térmica e instabilidade oxidativa. Tais características não são apreciáveis para essa aplicação. Quando oxidados, eles apresentam melhor desempenho térmico e resistência oxidativa. Os biolubrificantes derivados de óleo vegetais apresentam vantagens ambientais por ser de fonte renovável, biodegradável e possuir baixa toxidez, podendo inclusive, ser empregado em equipamentos mecânicos da indústria alimentícia. Pode ser obtido, a partir da transesterificação do óleo vegetal, seguido do processo de epoxidação. O Biodiesel (BIOD) que não se adequou às especificações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), surge como matéria prima alternativa para a produção de biolubrificante (BLT).
O BIOD foi produzido a partir do óleo de cocção (óleo de soja de fritura) (OSF) nas proporções 1:6 (mol/mol) óleo/metanol, 1,5% (m/m) de KOH, temperatura de 60ºC, 1h:30min de tempo reacional. A lavagem foi realizada a seco utilizando o Magnesol® a 1,5% (m/m) 3. A reação de epoxidação foi realizada na seguinte proporção: 20/2/1, peróxido de hidrogênio, ácido fórmico e BIOD, respectivamente. O tempo reacional foi de 2h e temperatura de 65ºC . Após a separação das fases aquosa e orgânica, o (BLT) foi lavado com solução de carbonato de sódio a 10%, seguida de água destilada até a mesma ficar límpida e com pH neutro. Por fim, secou-se com sulfato de sódio anidro seguido de filtração.